Geração dos meninos da Vila comandada por Neymar faz história e conquista a 3° Libertadores do Santos
Bom, como todos sabem e já esperavam o Santos conquistou sua 3° Libertadores, o clube paulista havia conquistado sua última Libertadores com a geração do Rei Pelé e agora os meninos da Vila comandados pelo irreverente Neymar poem seus nomes na história santista.
O jogo começou equilibrado, mas com o Santos atacando querendo rapidamente fazer um gol e aliviar a tensão da torcida e dos próprios jogadores, Muricy armou um time que pressionasse o Peñarol e fizesse com que o time uruguaio cedesse a pressão e se abrisse.
Apesar das boas jogadas inspiradas de Ganso, que acertou ótimos passes, faltou a conclusão. Os números dos primeiros 45 minutos mostraram o domínio santista. O Peixe teve 67% de posse de bola, contra 33% do seu rival. Foram oito chutes ao gol uruguaio, contra um chute dos adversários.
No 2° tempo em uma arrancada perfeita e inspirada, Arouca deu o passe para o gol do craque Neymar que abrindo o placar acalmou os ânimos dos santistas, mas deixou os uruguaios enfurecidos que começaram a apelar pras divididas perigosas como a da imagem acima.
A diferença técnica entre os times era enorme. O Santos tinha espaços para matar o jogo. O Peñarol tinha dificuldades para sair jogando. Não parecia possível o título escapar. Absolutamente.
O Santos continuava em cima, muito melhor, trocando passes, colocando os uruguaios na rodinha. Nas arquibancadas, loucura total. Então, Danilo arrancou pela direita, deixou o marcador para trás, cortou para dentro e entrou para a história.Chute de pé esquerdo no canto direito do goleiro. Nova explosão no Pacaembu. Choros, abraços. O título estava mais próximo.
O Peñarol mostrou suas garras. Numa jogada pela direita, Estoyanoff cruzou, Durval desviou e fez o gol contra. Seria coincidência? Como em 2005, quando defendia o Atlético-PR, na final da Libertadores contra o São Paulo, o paraíbano marcara um contra.
Mas foi apenas um susto. Logo o Peixe retomou o dominio e teve até chances para marcar mais gols. Não precisou. No final, uma cena que não precisava ocorrer: jogadores das duas equipes trocaram agressões em campo, diante de uma Polícia Militar que pouco fez para conter os brigões. Nada, no entanto, que acabasse com o brilho da conquista do Peixe.
Parabéns, Santos e santistas. A América, de novo, é de vocês.